quarta-feira, 29 de junho de 2011

Agendamento da Entrevista para o Visto Americano (Prévia do DS-160)

 Como está difícil para eu postar alguma coisa sobre meus preparativos, pois estou totalmente perdida com tudo, resolvi postar alguma informação útil, "Como preencher o seu Formulário DS-160", mas como o post ficou muito extenso resolvi divií-lo em Agendando a entrevista para o Visto Americano e Como preencher o seu formulário DS-160, ambos voltados para Au Pairs, mas quem sabe não possa ajudar outras pessoas também, é só preestar atenção nas diferenças. Sobre o DS-160, eu pesquisei bastante na internet para conseguir preenchê-lo e devo dizer que, por mais que pareça, ele não é um bicho de 07 cabeças, é apenas um pouco chatinho e você deve concentrar toda a sua atenção nele. Para quem preencheu o App da AupairCare, esse formulário não é nada.

 O principal motivo de eu estar postando sobre isso é que a representante da minha agência me disse que não poderia me ajudar em nada, que ela não podia dar nenhuma dica sobre o visto e, apenas me indicou alguns despachantes aos quais eu poderia pagar para fazer isso por mim e me enviou umas dicas da STB que por sinal estavam totalmente desatualizadas.

 Eu optei por não pagar despachante porque, primeiro o atendimento dos três que liguei foi péssimo, sendo que um deles ainda me enviou informações de como fazer para conseguir o visto para o Canadá (eu não estou afim de ir para o Canadá no momento). No começo fiquei um pouco perdida, mas como estou com o meu visto em mãos acredito que não tem necessidade de despachante para isso.

 Primeiramente você precisará agendar a sua entrevista do visto, como no nosso caso o visto é o J1, é mais fácil conseguir uma data, apesar de que quando fui agendar a minha entrevista haviam apenas duas opções, dia 22 de junho ou dia 28 de julho, dois detalhes, a minha viagem estava marcada para o dia 10 de julho e o meu formulário DS-2019 estava previsto para chegar no Brasil no dia 20 de junho, então foi torcer para que tudo desse certo.

 O site para o agendamento da entrevista do visto é o http://www.visto-eua.com.br , assim que entrar no site você deverá clicar em "Informações e Agendamentos" (lado esquerdo da página). Em primeiro lugar você deverá pagar uma taxa de agendamento no valor de R$ 38,00, essa taxa pode ser paga em débito em conta, boleto bancário do Citibank ou por cartão de crédito. Eu optei pelo pagamento com cartão de crédito por agilizar o processo, pois assim, automaticamente você já pode continuar o seu agendamento. Se está for a sua opção também é só preencher os seus dados pessoais e os dados do cartão de crédito.

 No caso de Au Pair o propósito para a viagem é "Entrar nos EUA para Intercâmbio" então selecione essa opção, haverá um espaço para tempo de duração da viagem, não se preocupe esse campo não abre mesmo, você não vai conseguir preenchê-lo.

 Quando você faz o seu match com a família, a AuPairCare (minha agência no caso) irá enviar para o Brasil um formulário preenchido por eles lá chamado DS-2019 e um comprovante de pagamento da taxa SEVIS, nesse momento eles irão te perguntar se você tem esses documentos, marque sim tanto para o formulário quanto para o comprovante, mesmo que ainda não tenha recebido. PS: Certifique-se de que na data da entrevista do visto estará com esses documentos em mãos, converse sobre isso com a sua agência.

 Vou abrir um parenteses aqui para falar da minha situação, a família fechou comigo no dia 09 de junho e a minha representante aqui me deu uma estimativa de 20 dias para esses documentos chegarem, ou seja, chegariam no dia 29 de junho, sendo assim eu jamais viajaria no dia 10 de julho. Eu conversei com a minha Host e expliquei para ela a situação e ela conversou com a representante local da AuPairCare nos Estados Unidos e de alguma forma mágica esse formulário chegou em São Paulo no dia 15 de junho (mesmo com a previsão mínima de chegar em 20 de junho), acabei ainda pagando um boy para ir buscá-lo para mim para não ter erro de o malote não chegar na STB de Sorocaba.

 Após abrirá uma página com informações do consulado sobre a taxa do visto J1 (Não sei qual a agência que você está fazendo, mas como disse, as dicas da minha agência estavam desatualizadas e a taxa corerta do visto hoje é de $140), entre outras, leia essas informações e concorde com os termos.

 Essa taxa deverá ser paga em uma agência do Citibank com a cotação do dolar no dia do pagamento, não se esqueça de levar o seu passaport para pagar essa taxa.

 Agora é a hora de você escolher uma data para a entrevista, é importante que você esteja com o formulário DS-2019  e o comprovante de pagamento da taxa Sevis em mãos na data que escolher, também que não seja muito longe nem muito próxima a sua viagem, acredito que uns 20 dias antes seja o ideal, para mim funcionou assim. Abrirá uma tela como está para você selecionar a data desejada e, sim, as únicas datas disponíveis são as que estão em verde.



 Após escolher a sua data ele te dará o link para o preenchimento do formulário DS-160, se as dicas da sua agência também falavam em DS-157 ou DS-158, ou qualquer outra coisa, esquece!!! O formulário que tem que preencher é o DS-160, sendo você turista, intercãmbista, ou seja lá o que for, é um formulário único agora.

 Você deverá acessar esse site: https://ceac.state.gov/GENNIV/default.aspx

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Homenagem à minha Melzinha

 Mel, até agora eu não consegui entender o que aconteceu meu anjo, você, sempre tão forte, tão independente, tão guerreira, foi nos deixar assim, de uma hora para a outra, por um motivo tão bobo e que te causou tanta dor e sofrimento. Me sinto triste, muito triste por ter te perdido, mas me sinto feliz, muito feliz por ter tido a oportunidade de ter você tanto tempo ao meu lado, mesmo às vezes eu não merecendo.



 Já tive inumeros gatos na minha vida, mas jamais vou me esquecer do dia em que te vi pela primeira vez, eu havia ido à um parque de diversões que estava montado onde hoje é o Itu Novo Centro, não me lembro exatamente a data, mas era um domingo, imagino que 19 de novembro de 2006. Eu estava lá com uma amiga e sua família, já tinhamos ido em alguns brinquedos e estávamos indo embora quando resolvemos olhar os animais que estavam sendo doados pela Zoonoses e você estava lá, naquela gaiolinha.

 Tenho certeza que o destino me colocou ali, naquele lugar tão improvável de eu estar, naquele momento, para que eu olhasse para você e sentisse que deveria te levar para casa, haviam outros vários gatos na mesma gaiolinha que você, miando desesperadamente, mas você estava lá, entre eles, tão pequena e dormindo. Eu num tinha a intenção de levar um gato para a casa novamente, eu já havia sofrido muito por perder gatos anteriormente e, eu sabia, que minha mãe não ficaria muito feliz com a ideia de eu ter mais um gato.

 Mas ali, naquele momento, algo dentro de mim me fez dizer à minha amiga "Eu vou levar àquele gato", eu ainda nem sabia se era macho ou fêmea, e falei para a moça da Zoonoses que te levaria, exitei várias vezes, pensei, pensei e pensei enquanto assinava o termo de adoção onde te chamei de Mallory, mas por algum motivo que agradeço até agora eu não desisti e sai com você de lá.

 Me lembro também que no caminho me arrependi por alguns momentos, estava voltando apé para casa, com você no colo e você, estava tão desesperada, me arranhando e mordendo tanto que, passou pela minha cabeça voltar e te devolver, eu lembro o sentimento que tive e lembro que por algum motivo maior, talvez o mesmo que tenha me levado até a gaiolinha onde você estava, não desisti de você e te levei para a casa. Naquele mesmo dia, formou uma tempestade horrível e fiquei em casa, era para ter um rodeio onde o parque estava montado e até foi cancelado e, me lembro que você me fez companhia, e essa foi a primeira vez em muitas que você me fez companhia.

 Melzinha, jamais me esqueci desse dia, dessas sensações, porque por diversas vezes eu agradeci por não ter mudado de ideia, agradeci por ter estado ali naquele exato momento e por ter tomado a decisão que certamente foi uma das mais felizes da minha vida, pois eu não levei só um gato para a casa, levei uma companheira e amiga que se eternizou em meu coração.

 Sei que, sempre fui um pouco "Felicia" com meus animais e você sempre foi muito independente, não gostava de dormir comigo, sumia e eu tinha que ficar te procurando, quantas vezes não me lembro de ter chegado à noite da faculdade naquele frio e ter ido pegar a escada para te salvar porque estava em cima do telhado e por algum motivo que não entendo (você era um gato) você ficava miando e não descia e, eu, que não dormia sem você, ia te salvar.

 Meu apego era tanto que eu tinha muito, muito medo de te perder, você fazia parte de mim, era sempre a minha companhia, depois que você entrou em minha vida eu não ficava mais sozinha e você era muito importante para mim. Jamais me esqueço de um amigo que percebeu isso, ele também tinha um gato, e esse amigo sem imaginar o quão especial era o que ele estava falando uma vez disse " Olha como a Val olha para a Mel, ela olha diferente do jeito que olha para os outros gatos", ele sem querer, sem imaginar, percebeu que você havia me cativado, que para mim, apesar de haver milhões de gatos no mundo, voc~e era a única, a minha Melzinha.

 Me lembro também que esse medo de te perder fez com que eu a deixasse "engravidar" e após fiquei com uma de suas filhas, que até hoje não tem um nome oficial, porém é chamada de "Sara", eu sentia por ela o mesmo que senti por você, mas tendo ela comigo eu consegui te libertar, eu sempre soube que você nunca gostou do meu jeito "Felicia" de ser e que queria ser mais livre, não ter de dormir no meu quarto todas as noites e passear um pouco por ai. Acredito que substitui o meu apego, mas nunca, nunca, jamais, deixei de gostar de você, apenas aprendi a respeitar o seu jeito de ser, que era diferente da Sara que já adorava se enrolar no meio das minhas cobertas.

 Depois também, o mesmo medo me fez ficar com uma filhote da Sara, a Phoebe, que por algum motivo é ainda mais carinhosinha que vocês duas e acredito que, não ao extremo, aprecie meu jeito de querer vocês o tempo todo.

 Mel, eu não me preocupava muito com você, e não é por maldade, não é porque eu não gostava de você, aliás, você sabe, sempre que te via te dizia que te amava, assim como faço com as outras duas. A diferença é que, você era independente, você passava dias fora de casa mas eu sabia que ia voltar morrendo de fome, você não gostava de dormir presa, mas eu sabia que estava lá, te vi várias vezes doentinha e você, mesmo sem os melhores cuidados foi forte para superar, acho que eu pensei que era uma heroína, que ao invés de 07 tinha um milhão de vidas, porque para mim você jamais sairia da minha vida.

 Nos últimos anos, acredito que nos últimos 02, eu te vi bem doentinha, com problemas no útero que te deixou bem magrela, com problemas no pulmão que me fez achar que você não ia aguentar, mas você sempre superava, parecia que sozinha resolvia todos os seus problemas. Infelizmente, eu não tive condições de cuidar tão bem de você antes, e felizmente você sempre foi forte e superou tudo isso sozinha.

 Em novembro eu pude te operar como você precisava, foi difícil porque antes da sua cirurgia você ficou uma semana sem aparecer em casa, e me lembro bem que, no dia que você chegou, mais ou menos umas 20h00 eu te enfiei na caixinha e te levei no veterinário correndo, sorte que ficava aberto até às 21h00, e sua filha Sara estava lá, vocês foram operadas no mesmo dia, um feriado e ficaram muito bem.

 Após, eu estava toda orgulhosa e te mostrava para todo mundo, a Minha Melzinha antes tão doentinha estava bem, estava bonita, muito cuidada, não podia mais ser chamada de magrela (aliás como você engordou) e eu estava muito feliz e completa, como me sentia quando estava com vocês três por perto.

 Jamais vou esquecer das suas manias, de roçar na perna de todos que fossem à cozinha e miar desesperadamente pedindo a carninha que a sua "avó" te acostumou a comer, de não comer a ração se estava parada no potinho, mas se eu apenas fosse lá e mudasse a posição comia, de tomar água no bide do banheiro, de ficar miando na minha janela para entrar e para sair e dos locais em casa onde sempre estava deitada, em cima do sofá, na cadeira do escritório, no arquivo do escritório e na mesa do telefone.

 Ainda estou olhando esses lugares e procurando você, ainda não acredito que você não vai voltar, porque a Mel sempre volta para casa, a Mel é forte, a Mel é independente. É engraçado que, com esse negócio de viajar para fora do país, eu cheguei a comentar com alguém que tinha mais preocupação com as duas mais novas, pois você era autosuficiente e sabia se virar sozinha.

 Te levei no veterinário na semana passada por uma ferida no pé, antes não tivesse levado e você tivesse ficado com a patinha inflamada, talvez assim, não tivesse saído para caçar, antes eu não tivesse aberto a porta para você na sexta à noite quando eu estava tirando o meu cochilo e você ficou miando insistentemente para sair de casa, antes eu tivesse te trancado em casa, não tivesse te dado tanta liberdade, não sei, fico imaginando o que eu poderia ter feito para ter evitado, e sempre chego à mesma conclusão: NADA!

 Eu tenho certeza que você sofreu com o que aconteceu, que não foi indolor, você passou por uma cirurgia delicada, ficou com àquela cara de boba que foi a última que vi em você, mas também tenho certeza de que, no momento que pegou àquele passarinho (infeliz) você se sentiu uma heroína, uma caçadora, porque era seu instindo, e claro, sei que uma vitória não vale uma vida, mas espero que tanha valido a pena para você e tenho certeza de que, mesmo se você soubesse o que ia acontecr depois, teria feito a mesma coisa, não tinha como evitar, é o que você era, uma gata, linda e livre que certamente se sentia vitoriosa quando conseguia sua presa.

 O que aconteceu me fez pensar muito na vida, Melllllll doeu muito e como doeu, ainda doi e eu estou segurando para não começar a chorar novamente, e aconteceu justo agora que eu vou viajar, justo depois de eu ter sonhado que alguém me dizia que vocês, minhas gatas, ficariam bem comigo longe e que estariam esperando por mim quando eu voltasse. O que aconteceu me fez pensar muito, tantas vezes eu mereci te perder e te pedi justo quando você estava melhor, assim, de uma hora para outra, por uma bobeira que jamais podia imaginar.

 Mas tenho que aceitar, é difícil, doi, mais tenho que aceitar, espero que você, dai onde está olhe por sua filha e sua net que são muito importantes para mim enquanto eu estiver fora, chego até a pensar em não viajar, mas você, livre como era não iria querer isso.

 Você pode ter certeza que você foi uma das coisas mais importantes que aconteceu na minha vida, você me deu um presente maravilhoso que é a sua filha, que me deu um presente maravilhoso que é a sua neta, e me troxe muitas alegrias. Só tenho à agradecer por tudo e me desculpar se não cuidei melhor de você, tenho certeza que foi assim porque tinha que ser, mas queria muito, muito, muito ter você de volta, para poder dividir uma ração de saquinho em três e depois ver que você foi a que mais comeu e ainda ficou lambendo o chão.

 Mel, Mel, Mel, vou sentir sua falta, nunca vou te esquecer, será eterna em minha memória e espero que esteja bem onde estiver e descanse em paz. Obrigada por tudo e Adeus meu anjo. Te amo eternamente!


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mundando a minha mudança de planos... Meu match com a família K.

 Uma hora ou outa eu precisva escrever sobre isso, sobre como foi o match, sobre o que fazer agora e sobre como estou me sentindo, o problema é que estou mais ou menos PERDIDA!!!




 Bom, eu fiquei apenas duas semanas online antes de a família K se interessar por mim (já contei essa história) e em menos de uma semana em contato com eles nós fechamos e, foi por sorte, porque senão talvez eu fosse conseguir viajar só em agosto por questões burocráticas de visto.

 Eu queria de qualquer forma viajar em julho para poder retonar à tempo de retomar a minha pós no meio do próximo ano, caso contrário só em dezembro, e já estava bem apegada à idéia de ir em dezembro, passar mais tempo aqui, estar com meus amigos mais um pouco, finalizar esse ano na pós, ficar com a família, dar tempo de viajar para o Rio e também visitar meu pai e, aproveitar mais com as minhas gatinhas.

 Ocorre que, se tudo sair certo e eu acredito piamente que dará tudo certo, eu viajo dia 10 de julho, ou seja, daqui há um mês. Isso significa que nesses meses eu não vou conhecer o Rio como havia planejado, vou conhecer Nova York. That´s ok for me!!

 Não tem como deixar de mencionar que bagunça a cabeça, foi tudo muito rápido, mas estou muito satisfeita com o meu match, a Sra K. têm sido muito atenciosa comigo, e isso foi um dos pontos mais importantes para eu tomar a minha decisão, na verdade eu não tomei uma decisão, ela quis o match e eu aceitei.

 Na terça-feira ela me ligou de manhã e conversamos um pouco, conversei com a empregada dela que é brasileira, e ela mencionou algo sobre o match que eu não entendi muito bem, à tarde ela me mandou um e-mail falando sobre o match novamente, mas para mim e para o pessoal da STB estava meio confuso, parecia que ela queria fechar, mais ao mesmo tempo, parecia que ela me desejava boa sorte para ter um match futuramente. Eu resolvi que o melhor seria perguntar a verdade para ela e fui bem direta dizendo que não havia entendido o e-mail dela e que queria saber se ela queria o match comigo e, que, se fosse isso eu ficaria feliz e ela me respondeu que sim.

 Tentei explicar para ela os problemas burocráticos que temos para conseguir um visto e estamos tentando que meu visto chegue antes do dia 10 de julho. Já estou com minha entrevista marcada para o dia 22 de junho às 7h30 da manhã, ou seja, em 12 dias,.O grande problema é que o meu DS-2019 (documento necessário para tirar o meu visto) vai chegar em São Paulo no dia 20 de junho, então tem que correr e torcer para tudo dar o mais certo possível. É claro que se pode pensar, então porque não marcou para alguns dias depois? A única data disponível após o dia 22 de junho (a única que tinha em junho) era o dia 28 de julho.

 Ainda preciso preencher o DS-160 que é mais complicadinho, eu optei por fazer sem despachante, acredito muito que vou conseguir preenchê-lo sozinha, estou só um pouco na dúvida sobre quais documentos levar que comprovem vínculo meu com o país, a minha agência não pode me passar nenhuma ingormação sobre isso pelo que me disseram, no máximo indicam despachantes que cobram para fazer isso para você.

 Voltando à família, todo mundo me pergunta se estou assustada de cuidar de 04 meninos, acho que eu responderia que sim antes do meu estágio na escolinha, mas para quem ficava com tantas crianças de uma vez acredito que isso não seja um problema. Conversei com os dois mais velhos ontem o B1 e o B2 rsrs, passamos um bom tempo no telefone e eles me parecem ótimos meninos. Hoje vi mais fotos deles e me encantei mais ainda, são meninos lindos e espero que possamos ser bons amigos.

 Acredito que o que toda au pair de verdade busca nesse programa é crescimento, seja ele em qual sentido for, mas certamente um crescimento para a vida, aprender inglês, aprender a se virar sem a família, ter responsábilidades, conhecer novos lugares e essas coisas, ás vezes parece té que será um sacrifício, mas acredito que a bagagem que isto vai trazer de experiência de vida não tenha preço e seja extremamente ampla.

 Eu não imagino como vou estar daqui há um ano, aliás, ainda não caiu minha ficha de que viajo daqui há um mês. Um milhão de coisas para correr atrás, fazer festa de despedida e passar o maior tempo possível com minhas companheirinhas (minhas gatas) que são as únicas para quem eu não posso explicar que em um ano estou de volta. E, espero, com outra cabeça, outros objetivos, para ai sim iniciar a minha vida de adulta, pois ainda estou relutando em aceitar que cresci.

 Bom, é muito difícil descrever a sensação, a única coisa que consigo pensar e que me reconforta é que "se está sendo assim, é porque é para ser assim", isso acalma meu coração e me faz ficar segura de que essa será a melhor experiência da minha vida e o que posso fazer é agradecer pela oportunidade de ter encontrado uma família que me parece ótima e de poder fazer esse tipo de intercâmbio. Obrigada!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma hora precisava acabar... Mas valeu muito!!!

 Amanhã faz exatamente um mêss que estou indo na escolinha infantil, mas uma hora isso precisava acabar, foi muito difícil, mas decidi colocar um prazo final nessa experiência maravilhosa que tive e ele vai até sexta-feira.

 Preciso mencionar que esta foi uma das experiências mais gratificantes da minha vida, no começo me senti estranha, tipo "o que estou fazendo aqui", mas logo no primeiro dia já me apaixonei. Conheci pessoas maravilhosas e crianças maravilhosas, todos com muito carinho e amor para me receber e isso, não tem preço.



 Infelizmente enho um trabalho importante par fazer na minha pós e algumas outras coisas importantes para cuidar durante esse mês, então defini o prazo final da minha ida lá.


 Lá eu aprendi mais do que trocar fraldas, dar banho, ouvir musiquinha s do Papati e Patatá, Xuxa e A galinha Pintadinha, brincar com as crianças, dar "papá", aprendi que onde agente menos espera às vezes pode ter muito carinho sendo desperdiçado que pode ser só nosso. Várias vezes estive com as crianças e elas vinham fazer carinho em mim, chavamam de tia, pediam atenção e por mais que pareça singelo, faz com que agente se sinta importante, mais importante do que com diplomas e outras coisas que os adulto consideram importante.


 Certamente essa experiência não vai só ajudar no meu intercãmbio de Au pair, mas sim, vai ajudar na minha vida e tenho certeza que se eu me lembrar sempre de tudo o que aprendi com as crianças, desde os bebês até os mais velhos, e de tudo o que aprendi com as tias, vou ser uma pessoa melhor quando tiver a minha própria família.



Sou muito grata por essa experiência e certamente sentirei muitas saudades. Obrigada!!!



segunda-feira, 6 de junho de 2011

O contato com a família K e as trapaças do coração...

 Já estava decidido em minha mente que eu viajaria em dezembro, mas como sou muito indecisa e dificilmente sei o que é o melhor fazer, resolvi deixar o destino decidir por mim e limitei o tempo de até 20 de junho para encontrar uma família legal, caso contrário, eu desistiria da ideia de ir no meio do ano e iria apenas em dezembro.

 Na sexta-feira duas famílias se interessaram por mim, não tive contato com uma delas e recebi um e-mail da outra, a família K, respondi e após fomos trocando e-mail´s e mais e-mail´s, é uma decidão difícil pelo fato de a família ter 04 filhos e todos serem meninos, mas ontem a Sra. K me ligou e fiquei impressionada com a simpatia dela, ela me conquistou com o seu jeito, foi paciente, atenciosa e demonstrou que gostaria que eu aceitasse ser sua au pair, passamos exatos 42 minutos e 04 segundos no telefone e após ainda trocamos mais e-mail´s. Eles nunca tiveram uma au pair e estão á procura da primeira, ela vai me ligar amanhã novamente e ligará também na quinta-feira para eu conversar com os dois filhos mais velhos de 12 e 10 anos. Eu ainda não tenho o meu match, ela demonstrou que gostou de mim mas ainda não fechamos.

 Acontece que, uma hora ou outra, ou ela vai meso querer que eu vá, ou vamos desistir de tudo isso, e se ela quiser mesmo que eu vá eu não vou saber o que fazer. Ocorre que, todas as circunstâncias apontam para o fato de a viagem em dezembro ser a melhor solução e inclusive meu coração deseja passar pelo menos mais um tempo aqui para poder vibrar e sentir essa sensação por mais algum tempo.

 Certamente eu não sei o que fazer, adorei a família e gostaria muito que eles fossem a minha host family, mas adiar a viagem seria de todo bom, pelo menos eu acho que seria, como posso viajar sem ter certeza do que é isso que estou sentindo???

 Como deixei nas mãos do destino e deixei o prazo para encontrar uma família e ele me trouxe uma que eu adorei, vou deixar novamente nas mãos dele, se eu fechar com a família K vou certamente viajar em julho, caso contrário não espero nem até o dia 20 e mudo a minha disponibilidade para dezembro. Há um mês eu ansiava por ir o quanto antes e agora sinto vontade de ficar um pouco mais, apenas para sentir e saber. De qualquer modo estou muito feliz com tudo isso, muito feliz em ter a possibilidade de ter uma host mom tão legal, de viajar logo e de viver um mês de correria caso isso ocorra, também estou feliz se eu ficar e for em dezembro pois certamente vou encontrar outra ótima host family. O destino decide por mim neste momento e eu aceito e de qualquer forma me sentirei grata, principalmente por já ter chegado até aqui e estar me sentindo tão bem e tão feliz. Obrigada!

domingo, 5 de junho de 2011

Uma sexta-feira e duas novas famílias...

 Como já havia publicado, eu estava cogitando uma mudança de planos de, ao invés de viajar em julho viajar em dezembro. Conversei com várias pessoas sobre isso e a maioria concordou que seria o melhor a fazer e eu, apesar de ter dito para a moça da agência que só iria dar a resposta final após o dia 20 de junho, já havia decidido que assim seria melhor. Então não me preocupei muito com au pair e famílias durante essa semana, até porque eu tinha um canal, uma tatuagem e muitas crainças com quem me preocupar.

 Na sexta-feira, depois que voltei dolorida da minha sessão de tatuagem, eu conversei com a minha mãe sobre o assunto e disse que já estava decidido, ocorre que, 20 minutos depois eu olhei meu e-mail e vi que haviam mais duas famílias interessadas em mim. A primeira era a família M, eles tinham gêmeos de 02 anos, e também eram de Connecticut.

 Isso pode acontecer com você: Quando você recebe um e-mail dizendo que a família se interessou e vai entrar em contato, fica feliz e espera o contato, ocorre que, com essa família eu nem tive contato, eles não me mandaram e-mail, não me ligaram, nem nada e simplesmente já colocaram como Past Interview. Eu achei que fosse um erro do site, mas é assim mesmo, eles simplesmente podem fazer isso, te escolher e depois nem querer falar com você.

 A segunda família é a família K, eles não entraram em contato na sexta-feira, mas no sábado de manhã recebi um e-mail da mãe, eles têm 04 meninos, um de 12, um de 10, um de 4 e um de 2, são lindos, e também têm um gato, o que me deixa muito feliz. Eles moram em Andover, Massachusets, a mãe é enfermeira e o pai médico. Conversei hoje por telefone com a mãe, ela é muito simpática, foi paciente, me contou sobre as atividades dos filhos e simplesmente adorei. Ela ficou de me retornar na terça-feira e estou ansiosa por isso, também estou muito confusa com tudo. Acredito novamente que quero que dê certo com essa família, o jeito da mãe me fez sentir bem à vontade para conversar, sem medo de errar e, ela disse que gostou de mim, do meu jeito, foi bem legal, ela também disse que têm uma faxineira brasileira, o que me faz ficar bem feliz por não ter que fazer todas as atividades em casa. Se eu for, serei a primeira au pair dessa família, será uma nova experiência para todos.

 Senti que a mãe está com um pouco de dificuldades para encontrar uma au pair, ou um pouco ansiosa, isso pelo fato de ela ter 04 meninos, o que não é facíl, mas acho que esse não será um grande problema para mim, eu não desistiria da família por esse motivo, principalmente pela simpatia da mãe na primeira conversa no telefone.

 Como eu havia dito, vou deixar o destino decidir, já havia me conformado em mudar os planos para dezembro e já estava até gostando da idéia, mas tinha prometido que, se encontrasse uma família e tivesse me match até o dia 20 eu iria em julho, esse seria o sinal, caso contrário, só em dezembro mesmo.

 Então, o jeito é esperar, mas podem ter certeza que, cada família que se interessa por você é uma super alegria e, cada família que desiste de você dá uma certa frustação. O psicológcio precisa estar bem preparado para isso e, ainda bem, que o meu está e estou conseguindo passar po cima de tudo isso e novamente estou muito feliz com essa possibilidade e que venha a família certa para mim e para todas as que estão passando por esse momento. Obrigada!